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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O Efeito Pellegrini

Manuel Pellegrini.
Chileno.
60 anos.
Uma longa história no futebol.
Passagens marcantes por Universidad Católica, River Plate, Villarreal, Real Madrid e Málaga.
Títulos importantes e conquistas memoráveis.
Na atual temporada, mais um grande desafio.
Responder a altura às altíssimas expectativas de Khaldoon Al Mubarak.
Rapadura é doce mas não é mole, rapá! - Ressalta a astuta leitora.
Para satisfazer aos caprichos do milionário Sheik Árabe, além de títulos locais, Pellegrini precisa levar o Manchester City, pela primeira vez, a um significativo nível continental de destaque.
Depois de dois frustrantes anos sob o comando de Roberto Mancini, os Citizens apostam em alguém com efetivo sucesso quando o assunto é Europa.
Em 2006, Manolo levou o bem bolado, e bem montado, Villarreal à inédita e tão almejada fase final da Liga dos Campeões da Europa.
O Submarino Amarelo, que tinha como base os talentos sul-americanos Sorín, Riquelme e Forlan, naufragou apenas diante do todo poderoso Arsenal, nas semifinais.
Já na temporada passada, Pellegrini conduziu o modesto, e até então inexpressivo, Málaga às quartas-de-final da competição.
Detalhe para a cruel eliminação dos Boquerones diante do Borrusia depois de concederem dois gols nos acréscimos da decisão em Dortmund.
Currículo Manuel Luis Pellegrini Ripamonti tem.
Estrutura e elenco também.
E o primeiro objetivo da temporada já foi alcançado.
O Manchester City, ainda com dois jogos por fazer, já carimbou o passaporte pras oitavas-de-final da UCL.
A briga agora é pelo primeiro lugar do grupo.
E aí? Pellegrini segura a peteca ou é puro fogo de palha esta classificação antecipada?
É esperar pelos próximos capítulos.

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