Sem Desculpas!

A retranca não funcionar.
Ser eliminado em casa.
Contar com um jogador a mais em campo por 89 minutos e ainda assim empatar o jogo.
Marcar o que seria o gol da classificação nos acréscimos e deixar o adversário se recuperar.
Desistir de reclamar da arbitragem assumindo sua incapacidade de vencer.
Essas são afirmativas que não costumam fazer parte do dia a dia de José Mourinho.
Não mesmo.
Mas o futebol, amigo e astuto leitor, é uma verdadeira caixinha de surpresas, diria o contemporâneo guru Joseph Climber.
E o Chelsea subestimou o inesperado.
Jogando sem tesão (André Marinho, 2014), os Blues foram surpreendidos em Londres.
Bastava uma vitória simples, 1 a 0, 2 a 1.
E a Ilha da Rainha estaria representada nas quartas de final da Uefa Champions League.
Faltou impeto.
Faltou Frank Lampard pra chutar de fora da área e dar números finais ao jogo (O City agradece).
Faltou Didier Drogba em campo mais cedo pra derrubar dois zagueiros e entrar com bola e tudo.
Faltou experiência a Oscar, William, Hazard e companhia limitada.
Faltou coragem.
Não há desculpas, José Mourinho.
Chelsea fora da Liga dos Campeões da Europa em um ano em que tinha reais possibilidades de título.
A Rainha não está nada feliz.
Precisa que Arsenal ou Manchester City operem milagres em seus jogos para chegarem à próxima fase.
So sad!
Dá a mão a palmatória, Mourinho!
Pede perdão à Realeza e se dedica à Premier League.
Título Europeu agora só no ano que vem.