Recordar é Viver: Gareth Bale - Jogador do Ano

Em grande evidência na atual janela de transferências da Europa, podendo se tornar a negociação mais valiosa do futebol mundial de todos os tempos, Gareth Bale está em alta.
- Em altíssima! Grita quase que indignado o antenado, inteligente e coerente leitor.
E o Blog Futebol Inglês, que não dorme no ponto, previu isso há quase 3 anos atrás.
Confira na sessão "Recordar é Viver", o post publicado sobre o atleta galês no dia 18 de abril de 2011, quando Bale foi eleito jogador do ano pela PFA (Associação de Jogadores Profissionais da Inglaterra).
Hoje, dois anos e meio depois, alguns jornais já dão como certa sua ida para o Real Madrid, um dos maiores clubes de futebol do mundo.
Ele irá se juntar à verdadeira seleção de estrelas da equipe comandada por Carlos Anceloti.
Além disso, um belíssimo duelo ahead: Messi e Neymar x Cristiano Ronaldo e Gareth Bale.
E quem ganha com isso?
Você leitor que é fã do pebolismo bem jogado.
E a novela já tem data pra seu último capítulo, dia 02 de Setembro, quando será fechada a janela.
Confira o post abaixo.
Gareth Bale: Jogador do Ano - 18.04.2011
Gareth Bale.
Galês.
21 anos.
Uma bala na ala esquerda do Tottenham.
Excelente marcador, técnico, de bom rigor físico e rápido, muito rápido.
Desbancou ninguém menos que Carlitos Tevez e levou o troféu "Player of The Year" da PFA (Associação de Jogadores Profissionais da Inglaterra).
Bale vem se destacando desde a temporada passada, quando foi peça fundamental no esquema de Harry Redknapp para a conquista da vaga na Champions League.
Iniciou a carreira como volante mas hoje atua como um meia esquerda de grande velocidade e poder ofensivo.
Infelizmente, assim como seu compatriota Ryan Giggs, dificilmente jogará uma copa do mundo por conta da fragilidade de sua seleção nacional.
Um talento que tem tudo para ir muito longe.

A PFA também escolheu a seleção da Premier.

Confira abaixo o time recheado de craques.

Domingo foi dia do City: Cardiff City!

"Meu povo lindo e guerreiro de Cardiff City e adjacências, eu decreto: segunda-feira é feriado nacional no País de Gales!"
Foram essas as palavras da Rainha após o inacreditável triunfo do Cardiff City pra cima do milionário e ambicioso Manchester City.
Em uma partida repleta de reviravoltas, os Bluebirds conquistaram seus primeiros três prontos na primeira divisão inglesa após 9 anos longe da elite do English Football.
E o jogo começou com o time da casa melhor.
Nos primeiros 15 minutos de partida a equipe galesa não permitiu que o Manchester City jogasse.
Obviamente, essa era questão meramente temporal, observara o inteligente e astuto leitor.
A partir do momento em que a equipe de Manuel Pellegrini passasse a dominar o meio de campo, passaria também a dominar a partida.
E o quarteto formado por Yaya Touré, Fernandinho, Navas e David Silva, dificilmente permitiria que o Cardiff City controlasse as ações do jogo.
Foi o Manchester City quem criou as melhores jogadas do primeiro tempo.
Mas faltava aquele último toque, com carinho, e a finalização perfeita.
Os Bluebirds assustavam nos contra-ataques e nas bolas paradas.
Aos 43 minutos de jogo, Fraizer Campbell perdeu excelente oportunidade de abrir o marcador.
Em falha de Javi Garcia, improvisado na defesa, o atacante inglês ficou cara a cara com Joe Hart.
Chutou forte, mas em cima do arqueiro dos Citzens, que praticou a defesa.
Essa seria a melhor oportunidade da primeira etapa.
Apesar de um first half movimentado, o placar não saiu do zero a zero.
Ambos os times voltaram para o segundo tempo sem mudanças.
E a tônica da partida continuava a mesma: City com o domínio da bola e Cardiff se defendendo.
Finalmente, aos 6 minutos da segunda etapa, Edin Dzeco, chutando de fora da área, abriu o placar para os visitantes.
Destaque para a bela deixadinha de calcanhar de Kun Aguero para o centroavante Bósnio chutar e marcar.
1 a 0 Manchester City e a partida parecia se encaminhar normalmente para uma vitória dos Blues.
Mas no futebol e na vida, caro amigo, muitas vezes as aparências enganam.
Pela equipe do Cardiff 3 peças se destacaram na partida de forma bastante notória.
A primeira delas é Craig Bellamy.
O capitão e incansável atacante Galês mostrou a seu ex-clube todo o seu valor.
Um guerreiro tanto no apoio quanto na marcação.
A grande referência do Cardiff em campo.
O segundo destaque é Kim Bo-Kyung.
O meia Sul-Coreano é rápido e habilidoso.
Deixou 3 jogadores do City pra trás no cruzamento que gerou o primeiro gol do time da casa.
E o terceiro é Fraizer Campbell.
O arisco e veloz atacante inglês infernizou a deficiente defesa dos Citzens.
Sem sua referência na zaga, o belga Vicent Kompany, os skyblues encontraram muitas dificuldades, principalmente de posicionamento, durante a partida.
E assim surgiram os dois gols de Campbell que dariam ao Cardiff os três pontos.
Em duas cobranças de escanteio a defesa do City dormiu no ponto e Campbell, que não tem nada com isso, botou a bola pra dentro! (Lá ele, meu rei!)
Negredo ainda descontou para a equipe de Pellegrini mas ficou por isso mesmo.
This is the beauty of english football!
É sempre possível ser surpreendido pelo tropeço de um gigante.
E as partidas são disputadas minuto a minuto até que o juiz apite o fim do jogo.
Parabéns para os Bluebirds e atenção para o Manchester City.
Jogar sob pressão é parte da vida de qualquer favorito ao título.
O fechamento da rodada
No jogo de hoje, de fechamento da segunda rodada, Manchester United e Chelsea empataram em 0 a 0.
O time londrino parece ter entrado em campo com o propósito de levar 1 pontinho pra casa.
Se defendendo muito e apostando nos contra-ataques, a equipe de Mourinho segurou os pupilos de Moyes, que criaram poucas chances nos 90 minutos.
Confira a tabela atualizada da competição na barra lateral do blog.

Arsenal: Uma Incógnita

O Arsenal chega a mais um início de temporada deixando seu torcedor apreensivo.
Sem contratar, a equipe comandada há 18 anos por Arsene Wenger oscila entre atuações brilhantes e partidas sem criatividade.
Depois de derrotados em casa pelo Aston Villa pela 1ª rodada da BPL, os Gunners bateram Fenerbahce e Fulham longe de seus domínios.
Tentando entender o que vem acontecendo com o time de Londres, o atento e incrédulo leitor então, sem demora, pergunta: "E pode isso, Marinho?"
E o blog Futebol Inglês, que responde a questionamentos feitos de Camden Town ao Norte e Nordeste de Amaralina, logo explica.
Caro amigo, o Arsenal consegue bons resultados away pois é uma equipe estruturada para jogar no bom, velho e cruel método de vencer conhecido por todos como contra-ataque.
Receber no Emirates Stadium um adversário que respeita o vermelho e branco de seu manto sagrado não é o necessariamente melhor dos mundos para Wenger.
Com um bom quarteto defensivo e dois excelentes volantes, o Arsenal consegue se defender muito bem.
E isso com o privilégio de ter ninguém menos que Jack Wilshere no banco de reservas.
Para completar sua estrutura defensiva e obter maior segurança lá atrás, os Gunners e precisavam apenas de um grande e talentoso camisa 1.
Sxczesny e Fabianski são bons goleiros.
Mas apenas bons goleiros.
"E o contra-ataque, meu rei? Cadê?" - Segue questionando o inteligente leitor.
Sem mais delongas, vamos a ele.
Quatro atletas com características bem diferentes compõem o quadrado que leva o Arsenal ao ataque.
Santi Cazorla: O cérebro.
Meia espanhol com grande visão de jogo e excelente técnica.
Possui também um bom chute de fora da área.
É o responsável pela criatividade no quarteto.
Theo Walcott: A velocidade.
O verdadeiro winger.
Extremamente veloz.
Suas decidas rápidas pela direita deixam qualquer defensor adversário com as mãos na cabeça.
É também um bom finalizador.
Lucas Podolski: A eficiência alemã.
Também muito técnico.
Bom chute de média distância.
Muito objetivo, vai direto ao ponto.
Não costuma desperdiçar boas chances.
Olivier Giroud: O finalizador.
Chegou com o propósito de substituir Robin Van Persie.
Apesar de não ter a capacidade do Holandês, o centroavante francês tem faro de gol.
Se bobear, ele tá lá pra marcar.
Essas são as 4 peças da engrenagem que tem levado os Gunners às vitórias ultimamente.
Acontece que elas precisam estar todas funcionando a todo vapor pra que os resultados positivos venham.
E nem sempre isso acontece.
Seria o momento do clube de Londres mudar a filosofia de apostar em jovens talentos?
É hora de partir para a contratação de estrelas de peso?
Estaria Wenger ultrapassado?
Afinal, já são 8 anos de jejum.
Essas são algumas das perguntas que deve se fazer hoje o fiel torcedor do Arsenal.
E você, inteligente e astuto leitor, o que acha?
Este Arsenal não passa de uma girândola?
Ou os canhões continuam lá aguardando o momento da verdadeira guerra?
Quer saber, só o tempo dirá.

De olho neles: WBA

West Bromwich Albion.

The Baggies.
Clube fundado em 1878.
1 título inglês, 5 FA Cups e 1 Copa da Liga inglesa em sua sala de troféus.
Chega a 2013 aparentemente forte.
Depois de terminar a temporada passada em oitavo lugar, a equipe de West Midlands quer mais.
O destaque se deve ao interessante pacote de reforços que chega ao clube.
Um misto de atletas experientes e novos talentos.
Check it up!
01. Nicolas Anelka
Experiente jogador francês.
Atuou com sucesso no Chelsea na seleção de seu país.
Jogou também por Arsenal, Liverpool, Bolton e Manchester City na Inglaterra.
Pode fazer a diferença no ataque dos Baggies.
02. Scott Sinclair
Ponta de alta qualidade.
Rápido e habilidoso.
Devido a suas excelentes atuações pelo Swansea na temporada 11-12, foi contratado pelo Manchester City e convocado para a seleção britânica nas últimas olimpíadas.
Sem espaço no recheado elenco de talentos dos Citzens, chega por empréstimo ao WBA.
Vem correria por aí.
03. Diego Lugano
Famoso zagueiro Uruguaio.
Não há bola perdida pra ele.
Raça e determinação são suas principais características.
Chega do PSG para fortalecer o sistema defensivo do West Bromwich.
Sua experiência conta muito.
04. Matej Vydra
Joven atacante Tcheco.
21 anos.
7 aparições pela seleção de seu país.
Foi eleito "Player of The Year" na segunda divisão inglesa da temporada passada, jogando pelo Watford.
Ainda é uma promessa.
A vivência na Premier League pode torna-lo efetivamente um craque.
Por fim, é Importante falar também de Ben Foster.
Apesar de não ser uma contratação da atual janela, é o camisa 1 do WBA.
E como sabe o atento e inteligente leitor, todo bom time começa por um bom goleiro.
O experiente arqueiro inglês jogou por 5 anos pelo todo poderoso Manchester United, sob a tutela de ninguém menos que Sir Alex Fergunson.
Suas atuações na temporada passada lhe renderam uma convocação para a seleção inglesa.
É segurança sob as traves do The Hawthorns Stadium.
Então é isso. Olho neles!
West Bromwich Albion pode ser uma das surpresas da sempre surpreendente Barclays Premier League.
O que você acha?
É Esperar pra ver.

Chelsea x Aston Villa

"Ale-ale-ale-lu-uia! Ale-ale-ale-lu-uia!"

É tudo o que se ouve hoje nos pubs e arredores de estádios da Inglaterra.

E não poderia ser diferente.

E por que será? Pergunta o impaciente e ansioso leitor.

E a resposta e dada, como sempre, em mal traçadas linhas.

É bem simples, caro amigo: O Blog Futebol Inglês está de volta!

Depois de um longo período de recesso, a equipe de cronistas preferida da rainha entra em campo novamente.

Notícias, novidades, resenhas, conversa fiada e muito mais! 

E pra retornar em altíssimo nível, a resenha do duelo antecipado da 3ª rodada da Premier League: Chelsea vs Aston Villa.

Dois clubes centenários e tradicionalíssimos.
11 títulos ingleses em campo.

O Jogo

As duas equipes vinham de vitória na primeira rodada.

O Aston Villa bateu o Arsenal em Londres, enquanto o Chelsea passou facilmente pelo recém promovido à primeira divisão inglesa, Hull City.

E o jogo começou com os Blues a todo vapor.

Nos primeiros 15 minutos de partida o Chelsea tinha nada menos que 73% de posse de bola e já vencia por 1 a 0.

O gol saiu aos 6 minutos depois de uma genial enfiada de bola de Oscar para Hazard, que chutou cruzado. O goleirão dos Villans espalmou e o zagueiro Antônio Luna, pego de surpresa, empurrou a bola para o fundo das redes de sua própria meta.

Neste momento o mais pessimista torcedor do time de Londres já imaginava uma nova goleada.

Pra quem não lembra, o último encontro entre as duas equipes terminou com um sonoro Chelsea 8, Aston Villa 0, pela 18ª rodada da Premier League da temporada passada.

No entanto, aos 30 minutos da primeira etapa o Aston Villa resolveu finalmente entrar em campo.

O clube de Birmingham passou a ter uma postura mais determinada e ofensiva.
Os esforços eram sempre direcionados para o grandalhão centroavante belga Christian Benteke.

Demorou, mas funcionou.

Já nos acréscimos, em uma bela escapada pela esquerda, Agbonlahor deixou Ivanovic na saudade e cruzou pra o bom atacante da terra de Van Dame e Tintim, dominar e marcar.

Chute colocado, no cantinho, sem chances para o goleiro Petr Cech.

E a segunda etapa prometia muito mais emoção.
Foram 45 minutos de um jogo corrido e brigado.
O Aston Villa teve duas chances claríssimas de virar o marcador, mas parou na muralha Cech.
E como o futebol é cruel, quem não faz toma!
Aos 73 minutos o sérvio Branislav Ivanovic completou cruzamento da direita de Frank Lampard e deu números finais à partida.
O Chelsea é lider até o final de semana e Mourinho chega a 62 jogos de invencibilidade em Stamford Bridge.
Goste você ou não do estilo marrento do comandante português, tem que tirar o chapéu para os números.
Final de semana tem mais Barclays Premier League e com certeza novidades aqui no Blog Futebol Inglês.
See you!