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domingo, 25 de agosto de 2013

Arsenal: Uma Incógnita

O Arsenal chega a mais um início de temporada deixando seu torcedor apreensivo.
Sem contratar, a equipe comandada há 18 anos por Arsene Wenger oscila entre atuações brilhantes e partidas sem criatividade.
Depois de derrotados em casa pelo Aston Villa pela 1ª rodada da BPL, os Gunners bateram Fenerbahce e Fulham longe de seus domínios.
Tentando entender o que vem acontecendo com o time de Londres, o atento e incrédulo leitor então, sem demora, pergunta: "E pode isso, Marinho?"
E o blog Futebol Inglês, que responde a questionamentos feitos de Camden Town ao Norte e Nordeste de Amaralina, logo explica.
Caro amigo, o Arsenal consegue bons resultados away pois é uma equipe estruturada para jogar no bom, velho e cruel método de vencer conhecido por todos como contra-ataque.
Receber no Emirates Stadium um adversário que respeita o vermelho e branco de seu manto sagrado não é o necessariamente melhor dos mundos para Wenger.
Com um bom quarteto defensivo e dois excelentes volantes, o Arsenal consegue se defender muito bem.
E isso com o privilégio de ter ninguém menos que Jack Wilshere no banco de reservas.
Para completar sua estrutura defensiva e obter maior segurança lá atrás, os Gunners e precisavam apenas de um grande e talentoso camisa 1.
Sxczesny e Fabianski são bons goleiros.
Mas apenas bons goleiros.
"E o contra-ataque, meu rei? Cadê?" - Segue questionando o inteligente leitor.
Sem mais delongas, vamos a ele.
Quatro atletas com características bem diferentes compõem o quadrado que leva o Arsenal ao ataque.
Santi Cazorla: O cérebro.
Meia espanhol com grande visão de jogo e excelente técnica.
Possui também um bom chute de fora da área.
É o responsável pela criatividade no quarteto.
Theo Walcott: A velocidade.
O verdadeiro winger.
Extremamente veloz.
Suas decidas rápidas pela direita deixam qualquer defensor adversário com as mãos na cabeça.
É também um bom finalizador.
Lucas Podolski: A eficiência alemã.
Também muito técnico.
Bom chute de média distância.
Muito objetivo, vai direto ao ponto.
Não costuma desperdiçar boas chances.
Olivier Giroud: O finalizador.
Chegou com o propósito de substituir Robin Van Persie.
Apesar de não ter a capacidade do Holandês, o centroavante francês tem faro de gol.
Se bobear, ele tá lá pra marcar.
Essas são as 4 peças da engrenagem que tem levado os Gunners às vitórias ultimamente.
Acontece que elas precisam estar todas funcionando a todo vapor pra que os resultados positivos venham.
E nem sempre isso acontece.
Seria o momento do clube de Londres mudar a filosofia de apostar em jovens talentos?
É hora de partir para a contratação de estrelas de peso?
Estaria Wenger ultrapassado?
Afinal, já são 8 anos de jejum.
Essas são algumas das perguntas que deve se fazer hoje o fiel torcedor do Arsenal.
E você, inteligente e astuto leitor, o que acha?
Este Arsenal não passa de uma girândola?
Ou os canhões continuam lá aguardando o momento da verdadeira guerra?
Quer saber, só o tempo dirá.

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